segunda-feira, junho 01, 2015

OPINIÃO: MATADOURO PÚBLICO MUNICIPAL OU REGIONAL? QUEM TEM RAZÃO?

Foto: Rafael Diniz


"Vi com muita tristeza em uma reportagem de um blog dizer, que a deputada Socorro Pimentel estava pleiteando um Matadouro (Público) para o Município de Ouricuri. O edil quis insinuar que devia pleitear para Araripina – Já que o que tem enfrenta problemas de administração - argumentou.”
João Dias (PSB) – Vereador da Bancada de Situação - Sessão da Câmara dia 27.05.2015

- Quero defender aqui quando alguém falou que a deputada Socorro Pimentel (PSL) estava pleiteando um matadouro para Ouricuri. Ora, a política hoje é regionalizada, porque a sanidade hoje é muito grande. As exigências hoje da Vigilância Sanitária é muito grande. Então a política hoje é de regionalizar os matadouros. Eu aí tenho que defender a Dra. Socorro. Hoje o pensamento político, tanto da esfera federal, estadual e municipal, é se construir matadouros industriais e regionalizados.

Humberto Filho (PSB) – Vereador da Bancada de Situação - Sessão da Câmara dia 27.05.2015

Opinião do nosso Diário Online

Em 2009, aconteceu em Pernambuco, uma videoconferência, apresentando a situação dos matadouros no estado.

Promovido  pelo Ministério Público, o evento fez parte do “Programa Carne de Primeira: pela regularização do abate, transporte e comércio de carnes”, implementado pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor do MPPE (CAOP Consumidor).

Aconteceram palestras com Técnicos da Adagro (Agência de Defesa de Fiscalização Agropecuária de Pernambuco, do Coordenador do CAOP Consumidor do MP bahiano – Roberto Gomes – que falou das experiências adotadas no Estado para a melhoria da qualidade da carne abatida e consumida, da Doutora Andréa Paiva, professora da UFRPE na Disciplina de Carnes e Produtos Derivados – que abordou o tema acerca das condições técnicas previstas na legislação que devem ser exigidas em matadouros.

Os convidados a participarem da discussão, além dos Promotores de Justiça, também os Secretários de Agricultura e Saúde, técnicos da Vigilância Sanitária e Adagro, médicos veterinários, entre outros profissionais da área. A videoconferência foi transmitida nas salas da PE Multidigital dos municípios de Recife, Caruaru, Arcoverde, Belo Jardim, Garanhuns, Nazaré da Mata, Palmares, Araripina, Salgueiro e Petrolina.

Na sala Multidigital em Araripina, estavam presentes representantes da ADAGRO, Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária – APEVISA, Vigilância Sanitária de Araripina e Ipubi (representada pelo hoje vereador Damázio Pulquério), o Promotor da Comarca do Município e a Secretaria Municipal de Agricultura (fotos).
O panorama em Pernambuco, que tinha cerca de 160 matadouros públicos municipais, era assustador pois em muitos dessas instalações podiam se encontrar irregularidades quanto à localização, ausência de médico-veterinário durante o abate, péssimas condições de higiene no manuseio da carne, falta de proteção para os trabalhadores, trabalho infantil, além da falta de instrumentos adequados e de autorização para funcionamento. A poluição ambiental causada pelo despejo de dejetos animais a céu aberto, também é uma questão que merece destaque.
Portanto, é bem importante frisar que os nobres edis da Casa Joaquim Pereira Lima, sempre gostam de bater na tecla de investigar, se municiar de documentos, de provas, mas sempre queimam a língua e cometem deslizes aberrantes, como sua excelência João Dias, sendo corrigido por um dos seus pares – Humberto Filho, que deu uma lição do que é realmente se fazer política pensando no bem do povo.
Na gestão de Lula Sampaio, foram gastos absurdos para uma reforma que sempre avisamos aqui, era um desperdício de recursos públicos. O seu sucessor não satisfeito, gastou outro montante e os problemas nunca cessaram nesse monstro que atormenta a Vila Santa Maria e as localidades adjacentes.
Sempre se tomou uma atitude errada que foi reformar parcialmente uma ala que serviria para o funcionamento (que minimamente supriria todas as atividades praticadas pelo estabelecimento). Novamente dinheiro público jogado no ralo e quem sabe para esconder também gastos escusos. Isso refiro-me as duas situações apresentadas para não parecer parcial e punitivo. (escrito em 2013).
Assim, falar em abatedouro municipal é imaginar um estado contaminado pela incompetência, pela falta de respeito com o consumidor, com o meio ambiente, e a prova disso, o próprio vereador deixou claro quando falou que o Matadouro de Araripina, enfrenta problemas de gestão.
Então melhor mesmo, é usar o bom senso, e entender que não se pode fazer política suja, isso de ambas as partes, quando fere o interesse de um coletivo.
Fotos da Videoconferência na Sala Multidigital em Araripina (2009)














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